Chuva e tempo nublado (7 de outubro de 2015)



Dias de tormenta
Montanha russa
Medo de enlouquecer
Medo de morrer
Tempestades furiosas internas, mas mantenho a concentração para não cair da corda bamba
Quando estou no porto, as tempestades se acalmam, mas o porto não me aceita
Vivo de esmolas de amor
Esperando o ‘tempo certo’ para enviar a carta a rainha que partiu há 1 ano e 9 meses e 9 dias
Vivo fugindo da realidade, mas re-luto em não frequentar os paraísos artificiais
A vida é bela, mas há momentos (muitos) de tormenta
Insisto, pois não desisto
Toda minh’alma está como ferida inflamada
Estou tratando, mas os ferimentos são muito profundos
Tenho uma filosofia foda, muito foda, preciso reforçar
Não me reconheço
Tenho medo
Não posso expor
Guardo pra mim
“Vomito” quando estou só
Quando estou com pessoas, geralmente família, represo e está tudo “bem” (muitas aspas)
Tenho impaciência, muita impaciência
Magôo quem eu amo, por isso amargo um relacionamento em crise
Minha família desconfia, mas me ama a tal ponto de me aturar como sou
O mundo me espera
Quero muito me lançar
Quebrar correntes e amarras
Não desisto e mantenho uma vida “ativa” pelo menos nos setores cruciais como trabalho
Vencerei, sem falta
A chama no fundo do meu coração vira faísca, mas não apaga
Esperança sempre
Elisson Magalhães
7 de outubro de 2015

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