O que dá mais medo?
O comodismo, a desistência ou a briga?
Amores convencionais e suas perguntas eternas.
O que os homens temem? Amar demais, amar de menos, ou serem sufocados pelo Amor?
Histórias de homens e mulheres. Situações aparentemente comuns que tratam de perda e reconstrução.
Por um lado, mulheres que já não se deixam dominar, traçam sozinhas o seu caminho e batalham, orgulhosas, pelo seu lugar ao sol e pelo homem que amam.
Por outro lado, homens que temem o Amor, vivem de aparências, alimentam ressentimentos e mágoas e nunca esquecem o passado.
Os desencontros, os descompassos, as loucuras e os prazeres na hora de se entregar totalmente a um homem ou a uma mulher.
É descobrir que, mesmo diante de desejos fugazes ou amores avassaladores, sentiremos sempre aquela pitada de medo – um medo que pode fazer toda a diferença.
Corrói a alma aos poucos, ou aprisiona-nos definitivamente na grande aventura que é amar...
Relações humanas: a coisa mais complexa que pode existir... Eu também tenho muito medo delas, ainda que seja amizade...
O medo de relações não pode impedir que elas saiam da tua Vida: elas estarão sempre lá até à tua morte e, sim, um dia elas serão boas e far-te-ão bem... Sem medos, inseguranças ou coisas assim: apenas serão...
Começo por escrever, novamente, pois acredito que não há melhor arma do que a escrita para fazer evoluir o Homem.
Assim, vou tentar falar sobre uma questão que me é próxima e que, se assim não fosse, não seria capaz de falar dela: as incompatibilidades.
Encarar um fim, pois a outra pessoa pensa que não consegue viver com a diferença que eu represento e com os defeitos que tenho, com a pessoa que, afinal, sou.
Se, a isso, acrescentar que não acredito no fim desse Amor, pois recuso-me aceitar tanto tempo de mentira...
Todos temos a nossa forma de amar, por vezes estranha, vivida na ausência de carinho, mas sentida no fundo do nosso íntimo e do nosso coração, sendo que temos apenas de conseguir transparecer esse Amor, em pequenos gestos que seja...
E se a razão desse fim for a falta de confiança???
E, se por esse estúpido motivo, errarmos, sem volta a dar?!
Depois... Depois é sofrer na pele a amargura de algo perdido...
Acredito, sinceramente que, quando uma pessoa ama de verdade é capaz de se adaptar às circunstâncias, ainda mais quando tem a certeza daquilo que deseja e daquilo que ambiciona...
Acredito que, quando vale a pena e quando acreditamos no objectivo e na pessoa que está no nosso lado, tudo é possível!!!...
Sim, podemos não ser compatíveis em “n” coisas, mas não é isso que nos atrai? Não é isso que nos une a outra pessoa? Não é poder dividir com outra pessoa a felicidade que temos dentro de nós, assim como a tristeza que pode ser apagada com um sorriso aberto da nossa cara metade?
Mau é quando as pessoas não estão dispostas a fazer algo pela felicidade de ambos...
Aqui fica a questão: “Amam-se a vocês próprios e amam quem vos ama?“.
Amor é mesmo um risco, certo?!
O nosso medo de amar é isso mesmo: o medo do risco. Risco de perder, risco de ter que ficar, risco de ter que abrir mão de a, b ou c para permanecer.
“O maior erro que cometemos é buscar sermos amados, em vez de amar.
O que nos torna covardes é o medo de perder esse Amor.”
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Para (fazer) pensar, aqui ficam algumas palavras de Vinicius de Moraes:
A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,
o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.
Eu sei e você sabe
Já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe
Que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham a você.
Assim como o Oceano, só é belo com o luar
Assim como a Canção, só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem, só acontece se chover
Assim como o poeta, só é bem grande se sofrer
Assim como viver sem ter amor, não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você!
Vinicius de Moraes
FONTE: http://chronis.blogs.sapo.pt/arquivo/925316.html
Comentários
Talvez com seus relacionamentos não tenha tido tempo suficiente para aprender...
...E você parece não gostar nem de vc mesmo,como vai gostar de outra pessoa?
Tudo isso que diz sentir é teoria!
Não estou pra agradar, não vivo pra agradar, não sou pra agradar. Vivo da forma que acho "correta" (o q pode ser pra mim não é pra a, b ou c) e faço o possivel e um cadim mais pra não magoar ninguém.
Obvio q eu erro pra kct como qualquer ser humano, mas o aprendizado é diário. Se não agrada, putz, q eu posso fazer? Viva as diferenças!!!
PS: Saia do anonimato, escreva-me: elisson.magalhaes@gmail.com
Saudade de ti.
Um beijo.
=)