“Se nasci com a capacidade de amar, pra que plantar o ódio, a raiva ou qualquer outra mazela negativa? Eu vou é amar quem aparecer na minha frente, seja humano ou bicho.
Se a vida e tudo que tá nela é tão bonita e passageira, pra que perder tempo com o que é negativo e nocivo à alma?” – palavras de meu pai, meu herói, numa conversa no domingo pela manhã, posso não ter usado as exatas palavras que ele usou, mas a mensagem foi exatamente essa.
A partir delas, resolvi escrever e acrescentar mais essas abaixo.
A vida é bela demais e a natureza então nem se fala.
Quando estou muito puto e/ou dopado pelas mazelas da modernidade e acabo esquecendo de que ainda somos humanos, demasiados humanos, daí basta eu olhar pra plantas, árvores, lua , natureza enfim, que começo a relaxar, respirar mais aliviado e pensar que “a vida (ainda) vale muito a pena se a alma não é pequena”. Confesso a freqüência tem sido cada vez mais rara, mas não foi extinta.
Tudo bem, tudo bem. Pode até parecer papo de lunático e utópico, mas pra mim é bom demais viver nesse mundo lunático e utópico.
A partir do momento que entro no mundo daqueles que resmungam diariamente como se fosse um mantra em louvor ao pessimismo frases como: “tem jeito não”, ”isso é assim mesmo e não muda”, “só tende a piorar”, etc, etc.... é como se eu desistisse e negasse tudo aquilo que acredito como justo, possível, belo e os mais valiosos valores humanos que estão quase em extinção: um abraço, um sorriso sincero, um gesto de ajuda, o perdão, etc, etc...
Putz! O perdão. É muito foda dar o primeiro passo. É mais fácil e mais cômodo esperar do ‘outro lado’ do que partir de uma ação ‘minha’. E dá-lhe lamentações, reclamações. Se agirmos assim, como podemos querer um ambiente melhor? Dê o primeiro passo. Tudo bem, tudo bem mais uma vez, sei que falar é facílimo, agir são outros 500, mas o desafio é diário e constante. Tão constante quanto a respiração.
Acredite.
É possível SIM!
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